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As tendências do Open Finance na América Latina em 2021

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As tendências do Open Finance na América Latina em 2021

A Belvo lançou um estudo analisando as tendências que estão moldando a adoção crescente dos modelos de Open Finance na América Latina em 2021.

Aqui na Belvo, nossa missão é ajudar a construir o futuro dos serviços financeiros na América Latina através de APIs de dados bancários e financeiros. E acreditamos que encorajar o movimento do Open Finance na região é um fator chave para atingir este objetivo.

Para entender o que podemos esperar em um futuro próximo, preparamos o relatório Tendências do Open Finance em 2021, que revela seis tendências-chave para este ano,  analisando o contexto regulatório, o surgimento de novos atores e o papel de novos modelos, como finanças incorporadas e mercados.

A fim de reunir insights relevantes em torno destes tópicos, entrevistamos 150 profissionais do setor fintech na América Latina e entrevistamos nove especialistas da indústria e da regulamentação, incluindo representantes da Visa e Mastercard, do CNBV do México, e fintechs como a brasileira Mobills e a argentina Ualá.

“Ao permitir que o fluxo de dados financeiros de fontes bancárias e alternativas seja fácil e seguro de ser compartilhado com terceiros, é possível criar um sistema financeiro mais moderno e inclusivo. Um sistema onde os usuários possam acessar os serviços de que realmente precisam com as melhores taxas possíveis, e com a liberdade de escolher entre uma gama maior de possibilidades”, afirma Pablo Viguera, Co-Fundador e Co-CEO da Belvo. 

Acelerando a digitalização

O estudo aponta para uma demanda acelerada por serviços financeiros digitais na América Latina. O distanciamento social levou milhares de pessoas a migrar para o online para fazer compras, pagar contas ou acessar o banco. E tudo indica que estes hábitos vieram para ficar, especialmente no que diz respeito aos serviços financeiros: 96.4% dos respondentes acreditam que a Covid-19 vai aumentar a digitalização dos serviços financeiros, enquanto cerca da metade (47.3%) acredita que os provedores de pagamento serão os mais afetados.

Tendências do Open Finance em 2021 (Belvo).

Como resultado desta grande demanda por serviços financeiros digitais, a maioria dos profissionais (84.3%) acredita que em 2021 haverá um aumento na adoção de modelos de Open Finance. Esse aumento se dará por diversas questões, como um ambiente regulatório mais favorável (particularmente no México e no Brasil) e mais visibilidade sobre os benefícios do Open Finance entre usuários finais e empresas.

Enquanto 38.4% considera que a regulamentação ainda é o maior desafio, 90.2% acredita que as empresas precisam começar a se movimentar para sua implementação. Os provedores de tecnologia, como as plataformas de APIs de Open Banking, por exemplo, vão ajudar a construir a infraestrutura necessária para tornar isso possível, facilitando a transição para este novo cenário.

Um ecossistema em amadurecimento

Os novos players não-tradicionais, como as fintechs, big techs e plataformas de economia compartilhada, devem investir cada vez mais nesse novo ecossistema. Seja estabelecendo parcerias com instituições financeiras ou incorporando serviços financeiros em suas próprias plataformas, esses players vão ajudar a consolidar a popularidade destes novos modelos de negócio.

Tendências do Open Finance em 2021 (Belvo).

A crescente maturidade dos ecossistemas fintech em 2021 deve levar também ao desenvolvimento de novos e mais sofisticados casos de uso de Open Finance. Além do acesso a dados crus, as empresas serão capazes de adicionar uma camada extra de inteligência a estas informações, graças a soluções de enriquecimento de dados ajudando a melhorar a tomada de decisão e oferecendo pagamentos instantâneos, através das APIs, diretamente de seus aplicativos.

O estudo ainda mostra que empresas de empréstimo serão as que mais se beneficiarão destes novos modelos de compartilhamento de dados, de acordo com 40% dos profissionais, seguidas por empresas especializadas em scoring de crédito (22,3%) e ferramentas de gestão de finanças pessoais (18,8%).

Fontes de dados alternativos como propulsoras da inclusão financeira

O acesso a dados enriquecidos é um dos benefícios mais relevantes da implementação de modelos de Open Finance, de acordo com 32,1% dos profissionais entrevistados. Além disso, a maioria (93,7%) acredita que o uso de fontes de dados alternativas vai ajudar a criar melhores produtos financeiros, uma vez que quanto mais completos os dados mais preciso se torna o conhecimento sobre o cliente.

Tendências do Open Finance em 2021 (Belvo).

Os especialistas concordam que isto levará ao desenvolvimento de produtos financeiros mais relevantes e mais personalizados que alcançarão a população desbancarizada ou que não é completamente atendida pelas entidades tradicionais. Neste sentido, economia compartilhada é uma fonte de dados alternativas que se tornará cada vez mais relevante para a construção de produtos financeiros mais inclusivos, uma vez que durante a pandemia houve um grande aumento no número de trabalhadores de plataformas colaborativas, como entregadores de apps de delivery, por exemplo.

Se você quiser saber mais sobre as tendências do Open Finance em 2021, baixe o relatório completo. 

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