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De iniciação de pagamentos à operação de crédito: veja o que marca a fase 3 do Open Banking

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De iniciação de pagamentos à operação de crédito: veja o que marca a fase 3 do Open Banking

A fase 3 do regulamentação do Open Banking no Brasil começa na sexta-feira (29). A nova fase é a penúltima etapa da implementação do modelo pelo Banco Central, cuja conclusão está prevista para 2022.

Sumário

Estamos cada vez mais perto de finalmente ver a revolução que o acesso aberto aos dados financeiros através do Open Banking promete trazer. Isto porque nesta sexta-feira (29), o Banco Central dará início à terceira fase do seu projeto de implementação do modelo no Brasil.

A nova etapa, que estava prevista para começar no dia 30 de setembro, será marcada pelo compartilhamento do serviço de iniciação de pagamentos – notoriamente as transações PIX – e novas possibilidades para o consumidor, incluindo comparação de preços, taxas e ofertas de crédito.  

Pix e Open Banking: pagamentos a partir de qualquer app

A maior mudança que a fase 3 do Open Banking no Brasil traz é a regulamentação da iniciação de pagamentos a partir de qualquer plataforma online.  Ou seja, a possibilidade de pagar um produto ou serviço usando Pix, sem entrar no app do banco.

O processo para chegar nesta fase começou lá em Outubro de 2020, quando o Banco Central criou uma nova modalidade chamada de prestador de serviço de iniciação de pagamento (Pisp)

O prestador, ou iniciador de pagamentos, fica responsável pela realização das transações, porém não participa do fluxo financeiro. Ou seja, não tem acesso direto ao valor, atuando apenas como um intermediador entre o consumidor, a instituição de pagamento e a empresa.

Cronograma da fase 3 do Open Banking segundo o Banco Central

A terceira etapa do Open Banking se desenrolará em 4 partes,  a fim de possibilitar que os bancos e fintechs regulados pelo Banco Central tenham mais tempo para adaptar seus sistemas às mudanças que estão por vir. 

Assim, as instituições terão diferentes prazos para a disponibilização dos recursos que poderão ser usados pelos iniciadores de pagamentos. A primeira parte vai regular os pagamentos via PIX, enquanto os outros métodos serão introduzidos no ano que vem, segundo o cronograma abaixo:

  • 15/02 – pagamentos feitos com TED e transferências entre contas do mesmo banco
  • 30/06 – pagamentos via boleto
  • 30/09 – pagamento com débito em conta.

Novas possibilidades de oferta de crédito

Além da iniciação de pagamentos, à medida que estas soluções forem sendo implementadas, as instituições reguladas vão poder compartilhar seus serviços e enviar propostas de operação de crédito (como empréstimos e financiamentos) a bancos, fintechs ou cooperativas. Esta etapa está prevista para começar em 30 de março de 2022.

Desta forma, os consumidores poderão comparar taxas, juros e custos das instituições, ampliando a concorrência e, consequentemente, melhorando a oferta de serviços.”A iniciação vai causar um grande impacto especialmente nas fintechs, que poderão oferecer soluções mais práticas para os consumidores ou melhorar seus processos financeiros internos a partir do pagamento direto. Já os grandes bancos devem começar a repensar preços e soluções oferecidas, tanto para atrair novos usuários quanto para reter usuários”, afirma Albert Morales, diretor geral da Belvo.

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