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Como é um onboarding inclusivo e produtivo: minha experiência na Belvo

Tiago Almeida

Tiago Almeida Engineering Manager

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Como é um onboarding inclusivo e produtivo: minha experiência na Belvo

A experiência de entrar em uma nova empresa é sempre desafiadora. A euforia por ter sido aceito, se mistura com um “frio na barriga” por não conhecer as pessoas ou a cultura da empresa. Fui aprovado, e agora?  O que a empresa espera de mim? Percebi que estes sentimentos acontecem independente do grau de senioridade ou maturidade profissional.

Eu já passei por esse processo algumas vezes, mas a experiência que estou tendo na Belvo como Engineering Manager está sendo tão boa que me incentivou escrever este artigo e quem sabe ajudar outras pessoas.

Em minha carreira profissional, tive experiências bem desorganizadas na rotina de início em outras empresas, onde basicamente recebia o acesso ao repositório de código com alguma tarefa mais simples para resolver, ou era convidado a ter uma semana inteira “recheadas” com reuniões de contexto e integração. Mas um bom processo de onboarding vai muito além do conhecimento de áreas como o RH e dos benefícios oferecidos pela empresa, e muitas ainda não se deram conta disso.

Por isso, com base em minha experiência na Belvo, reuni alguns pontos que considero vitais para um onboarding de sucesso.

1. “Começando pelo começo”

Todo onboarding deve iniciar pela Visão, Missão e Valores, e isso ficou muito claro durante o processo da Belvo. Esses fatores são fundamentais para o sucesso de todos. E nós, enquanto novos funcionários, devemos buscar essas informações o mais breve possível, para que possamos alinhar as nossas propostas de trabalho com a cultura da empresa.

Muitos são os caminhos para obtermos estas informações, mas o melhor jeito de fazer isso é através das pessoas, desde os fundadores, passando por líderes dos vários departamentos, enfim, por todos aqueles que nos antecederam.

Ter isso em mente durante meu onboarding na Belvo, no qual temos conversas com líderes de diversos setores, um buddy para responder dúvidas e conversas com os fundadores, me ajudou muito nas tomadas de decisões.

2. Entendendo o básico do negócio

Qualquer que seja seu cargo, é fundamental ter um bom conhecimento do negócio para que suas decisões tenham aderência com os objetivos da empresa. 

Geralmente, as empresas disponibilizam uma quantidade considerável de documentação a respeito disso, mas não pare por aí… Converse com as pessoas para entender na prática como seu papel pode afetar o cliente. Com isso em mente você ganha uma visão do todo, e o planejamento das suas tarefas fica mais fácil. 

Uma maneira interessante de fazer isso pode ser, seguindo mais um exemplo que tive na Belvo, com demos de produto, na qual o funcionário passa pela experiência de cliente por um dia.

3. Entendendo os objetivos atuais

Várias empresas usam metodologias para criar e acompanhar seus objetivos principais, como por exemplo o OKR (Objectives and Key Results), método usado pela Belvo. Entender os objetivos maiores e como eles se subdividem até chegar na sua equipe é um guia importante para o planejamento e execuções de tarefas.

Ter esses objetivos em mente é uma ótima forma de perceber se as tarefas do dia a dia fazem sentido.

4. Conhecendo pessoas-chave

Além de conhecer muito bem a equipe que vai trabalhar, é importante saber que há várias pessoas das mais diversas áreas que podem ajudar muito no dia a dia. Uma empresa é dividida em departamentos, mas no fim tudo tem que funcionar em conjunto para se obter o sucesso e para isso a comunicação é fundamental.

Converse com as pessoas tanto no nível estratégico como operacional. Todas elas vão dar inputs valiosos, e isso também ajudará a criar relacionamentos que são valiosos na comunicação entre as áreas.

5. Entendendo os processos de trabalho

É fundamental conhecer os processos de trabalho já estabelecidos antes de fazer quaisquer sugestões de experiências vivenciadas e outras organizações: cada empresa tem sua cultura e nem sempre o que foi sucesso no passado se aplica no presente e isso também se aplica aos insucessos.

Portanto, buscar entender como esses processos funcionam ajuda em uma melhor integração. Na Belvo, essas documentações estavam bastante detalhadas para ajudar os newcomers no processo – mas, se a empresa não tiver documentações sobre esses processos, este é um bom momento para construir isso. Com o tempo você pode sugerir melhorias, caso enxergue problemas e oportunidades.

6. Conhecendo os aplicativos de gestão

Provavelmente você irá utilizar, diariamente ou semanalmente, aplicações internas que auxiliam no dia a dia, como, por exemplo, sites que ajudam na gestão de equipes ou contratação de pessoas. Conhecer os detalhes destas ferramentas pode potencializar sua integração, além de ajudar a usar os recursos de maneira mais eficiente. Faça uma lista do que achar importante e peça ajuda para solucionar dúvidas.

Aqui na Belvo nós usamos o Notion para centralizar todas as documentações que citei nos exemplos acima. É importante deixar todas as documentações no mesmo lugar, pois isso facilita muito a gestão da informação. Ainda, essa ferramenta pode se conectar a outras ferramentas que usamos como o Jira, Slack ou Github.

7. Aprofundando na parte técnica

Essa é a parte que mais irá se diferenciar (dependendo do cargo). No meu caso, entender a linguagem e arquitetura das implementações é essencial. Mesmo para quem já tem familiaridade com a parte técnica, é importante lembrar que cada local tem a sua especificidade e portanto é fundamental entender os detalhes. 

Um onboarding bem planejado é benéfico para todos os envolvidos

Esses foram pontos estratégicos que fizeram com que meus primeiros passos na Belvo fossem muito mais eficientes e prazerosos, tirando o peso de uma fase em que é preciso lidar com muitas novidades. E lembre-se: muitas vezes demora muito tempo, até meses, para fazer tudo isso, então não faz sentido tentar apressar os passos. 

Além das reuniões de diversas áreas que já estavam pré agendadas no calendário, uma parte delas estavam gravadas. Isso foi super interessante pois pude encaixar nos momentos que fossem mais interessantes além de poder rever sempre que precisar. 

Muitos desses pontos estavam no cronograma oficial da Belvo sobre onboarding mas uma outra parte dele estava em um planejamento pensado pela minha liderança com as partes relevantes ao meu cargo.

Quando se percebe esse cuidado com a entrada de um novo integrante da empresa fica (super) muito claro o quanto é importante que a pessoa entre da melhor forma possível.

E aí gostou dessas dicas? Que tal colocá-las em prática? E, se por algum motivo você não teve uma experiência tão boa, é importante lembrar que você pode fazer parte da mudança da cultura da sua empresa. Tente lembrar de todas as dificuldades que teve e ajude a formar um manual de onboarding e mais do que isso, ajude na construção do guia específico das pessoas que vão trabalhar com você.

Sucesso sempre! 

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